segunda-feira, 1 de junho de 2009

Papel principal, Adelaide Ferreira



Depois de ouvir Dulce Pontes no blog do Papin, lembrei-me de outra diva da música portuguesa...a Adelaide Ferreira. Este é um dos temas que mais amo: à primeira vista parece um tema muito triste, pois fala de um desgosto amoroso, mas a mensagem que fica é a de uma auto-estima inabalável e da garra que todos temos temos dentro de nós para ultrapassar a adversidade.
Inês, este tema é para ti, amiga. É uma homenagem às nossas viagens de comboio e sobretudo à nossa capacidade de nos rirmos dos trambolhões que vamos levando da vida, mesmo quando às vezes só nos apetece chorar.
Jinhos grandes, costumo dizer que tenho um dom natural para conhecer pessoas fantásticas e tu és de facto uma pessoa linda.

"O dia de amanhã ainda ninguém usou, pode ser teu", estas são palavras tuas...

Não tenho muito para oferecer, mas guardo para ti a minha amizade...para todos os amanhãs que quiseres.

Jinhos grandes

7 comentários:

Sofisga disse...

Bem, o que eu usei e abusei de cantar esta música... e como se adequa aos belos graves da Adelaide. Não lhe chamaria propriamente diva, mas foi sem dúvida uma voz marcante do nosso panorama musical, principalmente uma grande "intérprete" na verdadeira acepção da palavra.

myguiltyself disse...

Mas não há limites para a lamechice neste blog? Que é que se segue? Ursinhos e borboletas e o catano?

myguiltyself disse...

Claro que o comentário anterior era uma pergunta de retórica... Não me esqueci que estava a ler o blog da minha "jarra de mel" preferida ;-)

Sylvie disse...

Tens razão, Fred. Há dias em que também acho que este blog não tem razão de ser e escrever sobre sentimentos é uma lamechice cor-de-rosa sem fundamento, até porque sentir só nos torna infelizes e capazes de fazer muita m...

myguiltyself disse...

Ó moça! Mas que confusões vão para aí nessa cabeça! Vamos por partes:
1º Este blog tem toda a razão de ser enquanto quiseres aqui escrever e nós quisermos ler (e repara que, mesmo vogando em oceanos de lamechice, eu não deixei de cá vir ler-te).
2º Acho o cor-de-rosa uma cor fantástica e também não desgosto do azul, embora eu seja mais favorável ao preto e ao encarnado. Gostos!
3º Não consta que haja qualquer espécie de relação entre estar só, ser infeliz e fazer muita merda. Se não te lembrares de exemplos, estou sempre a disposição para ilustrar com episódios caricatos da minha vida.
4º A Adelaide Foleira não é como o Porto Ferreira. Não melhorou com a idade.
5º Agora vou-te chatear um bocadinho no msn, que estou sem vontade de trabalhar ;-)

Anónimo disse...

É mesmo assim Sylvie, em cada momento (mesmo ou sobretudo quando nos custa) nós decidimos qual é o papel que queremos ter.

O de culpado ou o de vítima?
O de vencido ou o de vencedor?
O secundário ou o Principal ?

Há um papel que é importante e que não importa qual o guião ou as dificuldades ou dúvidas que nos assolam: é o papel que nos conduz à felicidade.

É por esse que vale a pena lutar. Tu, eu... toda a gente tem direito a lutar pela sua felicidade.

bjs

Pedro Farinha

YellowMcGregor disse...

"até porque sentir só nos torna infelizes e capazes de fazer muita m..." ???
Hummm… esta não é a Sylvie que escreve no blog “Transparências”. Malditos Hackers (quer dizer, Crackers) que já piratearam mais um perfil e puseram-se logo a escrever baboseiras!...
A Sylvie que eu conheci naquele blog era toda ela “feita” de sentimentos. Por vezes com uma “aparente” fragilidade de cristal… outras com a eterna força guerreira de Mulher.
Porque se esta Sylvie-Cracker existe, deveria era (re)ler todos os post já escritos...
Talvez, por exemplo, este de 29JUL08:
" E no entanto, como sonhadora e romântica que ainda sou, também acredito que andemos ofuscados e baralhados com falsos “para sempre”, mas que existe um "para sempre" que alguns de nós têm a felicidade de encontrar. Talvez o segredo seja construí-lo, dia após dia, sem pensar que ele existe. Talvez seja essa a forma de o fazer acontecer...
Talvez..." ?... De certeza.
Até porque (10JUL08):
"...e acredito que ainda haja por aí muitas mulheres como eu...e nós somos tudo, menos gélidas..."
E uma "pedra de gelo", sim... não sente nem faz m...
Despeço-me com um :-) pois " ... sentir só nos torna vivos!..."