terça-feira, 31 de março de 2009

Amazing Grace, Leann Rimes





Adoro gospel.
Este ano, consegui concretizar um sonho antigo e assistir a um concerto ao vivo de um coro americano, o Mississipi Gospel Choir, no Coliseu dos Recreios. Foi comovente, contagiante, dinâmico...tudo o que eu esperava.
Amazing Grace foi um dos temas que ouvi e que me deixou toda arrepiada, como acontece sempre que ouço este hino.
E embora prefira gospel interpretado por artistas de raça negra, esta versão a solo de Leann Rimes é ÚNICA...

Espero que gostem...

Amazing grace, how sweet the sound
That sav’d a wretch like me!
I once was lost, but now am found,
Was blind, but now I see.

’Twas grace that taught my heart to fear,
And grace my fears reliev’d;
How precious did that grace appear,
The hour I first believ’d!

Thro’ many dangers, toils and snares,
I have already come;
’Tis grace has brought me safe thus far,
And grace will lead me home.

The Lord has promis’d good to me,
His word my hope secures;
He will my shield and portion be,
As long as life endures.

Yes, when this flesh and heart shall fail,
And mortal life shall cease;
I shall possess, within the veil,
A life of joy and peace.

The earth shall soon dissolve like snow,
The sun forbear to shine;
But God, who call’d me here below,
Will be forever mine.

John New­ton, Ol­ney Hymns (Lon­don: W. Ol­i­ver, 1779)

PS: vale a pena ler sobre a origem deste hino em http://pwp.netcabo.pt/iqc/wilberforce.htm

segunda-feira, 30 de março de 2009

Brigada! :-)

Obrigada a todos pelos miminhos que me deram nos últimos dias. Ao contrário da maioria das pessoas, adoro o dia do meu aniversário porque nessa data, os mimos são só meus!
Adorei cada telefonema, casa sms, cada mensagem...
Obrigada desde já também àqueles que ainda me hão-de parabenizar ao longo da semana...quer espontaneamente, quer sob coacção (:-P)

E afinal, o dia acabou por ter um gostinho especial com a visita surpresa de duas grandes amigas...


Miss Martini, Miss Mango, Miss Melissa

sábado, 28 de março de 2009

Hoje, sou bebé

Eu, há cerca de 37 anos

Às vezes, esquecemo-nos de que fomos bebés…
E esquecemo-nos de que os nossos pais, à semelhança do que fazemos com os nossos filhos, também olhavam para nós e planeavam, sonhavam um futuro maravilhoso para nós.
Olho para esta fotografia de mim, bebé, e pergunto-me se estive à altura da vida que os meus pais sonharam para mim.
É uma pergunta que me tenho feito com alguma frequência no último ano porque desejo que a minha filha, daqui a muitos anos, não se esqueça de que, embora adulta, continuará a ser o bebé a quem desejei o melhor do mundo.
Por isso, tenho-me esforçado por honrar os sonhos que os meus pais tiveram para mim, por ter para comigo o mesmo olhar generoso e carinhoso que eles tinham quando me seguravam nos braços. E esse olhar ajuda-me a lutar pelo direito de acordar e adormecer todos os dias mais feliz.
Além da nobreza de carácter, é essa a principal herança que quero transmitir à Rita.
Hoje, não será o dia que planeei, tenho uma nuvenzinha a pairar sobre a minha cabeça, mas no meio de algum melancolismo, sei que tenho ali preparada uma coroa com o número 37 que a minha pipoca fez para mim, dizendo-me que, hoje, eu seria a rainha. Só por isso, vou deitar-me ao lado dela, doentinha e febril, um pouco mais feliz.

domingo, 22 de março de 2009

Simply the best!

Finalmente…chegou o dia 21 de Março, data agendada para “O” jantar.
“O” jantar como lhe chamei nas últimas semanas e que me deixou eufórica assim que me foi comunicado, foi o jantar de turma da faculdade.
A última vez que estive com muitas das que considero as minhas “manas emprestadas” foi precisamente há 4 anos, num casamento. Desde então, descuidámo-nos um pouco, nasceram bebés pelo meio, vivemos coisas boas, sobrevivemos a outras menos boas e fui tendo notícias mais esporádicas de quase todas elas.
Por isso mesmo, no sábado, parecíamos todas umas colegiais, tal era o entusiasmo por nos encontrarmos.
Ao contrário de muitas pessoas com quem tenho conversado, as minhas colegas de curso foram mais do que amigas periódicas transformadas num conjunto de fotos e lembranças guardadas num baú de recordações.
Quando entrei para a faculdade, em 1990, tive a oportunidade de conhecer e conviver com 11 amigas maravilhosas, divertidas, sinceras, intensas, extrovertidas, e com visões e experiências de vida muito diferentes da minha que me enriqueceram como pessoa e me ajudaram a crescer como mulher. Acredito que seja esse o motivo por que, passados 14 anos, mantivemos uma forte e leal amizade.
Sábado, não foi excepção, em apenas alguns minutos, recuámos no passado e conseguimos recriar o mesmo ambiente de cumplicidade onde, com muita risota à mistura, trocámos confidências só possíveis quando se está junto de pessoas que nos querem realmente bem.

Foi muito bom, tão bom que decidimos repetir a experiência já no próximo dia 16 de Maio… :-)


Jantar na "Taberna do Chiado"... Olha o passarinho :-)

Todas muito bem dispostas para a fotografia,
alguém deve ter dito algo de muito engraçado ;-)

Um curso que viria a juntar ilustres representantes de todo o país...

Ourém e Algarve, a praticar técnicas de sedução durante o jantar, lol

Guarda e Almada. Ar sério de gente muito responsável, ui ui :-)

Tomar e Sacavém, a exibir a dentuça...mas que lindos sorrisos!

Almada, Sacavém e Ourém...o grupo dos "S"

Faltam aqui elementos do Alentejo, Entroncamento, Odivelas, margem Sul e Torres Vedras, espero que possam juntar-se a nós em futuros jantares...


Findo o jantar, com o empregado a tomar a iniciativa de nos trazer a conta,
já que não nos calávamos, nem dávamos sinal de ir embora, lá nos levantámos para um novo destino...

Local escolhido: docas de Santo Amaro, em Lisboa.
Vista da ponte 25 de Abril

Acabámos a noite na discoteca Havana, a dançar ao som de ritmos quentes...

SIMPLY THE BEST!

sexta-feira, 20 de março de 2009

Chegou a Primavera!

Começa hoje a minha estação favorita do ano.
É nesta época, depois dos longos meses de Outono e Inverno, com chuva e frio, que o sol e os primeiros dias de calor têm um sabor realmente especial para mim...além de que também não sou fã das temperaturas extremas do Verão. Destilar...só mesmo o álcool, lol.
A juntar a tudo isto, o céu azul e as paisagens verdejantes e coloridas têm um grande impacto no meu humor. O facto de ter vivivo durante um ano na Alemanha onde o céu se vestiu quase sempre de cinzento deixou isso bem claro...Preciso de sol e de cor na minha vida!

Aqui ficam alguns sinais da Primavera, com fotos tiradas na minha "terrinha", no passado fim-de-semana...


Que coisa mai' linda...uma árvore em flor :-)

Árvores de fruto do avô Manel e a nossa casinha

Vista da eira da ti' Maria

Flores na eira da ti' Maria

Flores a caminho do pomar do avô Manel

Eu e o "MEU" cedro...

quinta-feira, 19 de março de 2009

Mary Poppins???


Vem uma pessoa com um vestidito mais comprido porque hoje é dia do pai, está sol, vou jantar fora... e principalmente, porque o vestido é bem bonito (hum!) e dizem-me que estou parecida com a Mary Poppins...

Estou amuada, quero ser a Betty Boop e não a Mary Poppins!

HUM! (ler-se: movimento da cabeça para cima, com ar orgulhoso e profundamente ofendido!)

quinta-feira, 12 de março de 2009

I feel pretty...

Hoje, acordei com este estado de espírito, vesti-me a preceito ;-) e depois vim a trautear esta música no comboio...


I feel pretty
Oh so pretty
I feel pretty and witty and gay
And I pity
Any girl who isn't me today
I feel charming
Oh so charming
It's alarming how charming I feel
And so pretty
That I hardly can believe I'm real (e mai nada, lol!!!)


Ainda bem que há dias assim... ;-)




segunda-feira, 9 de março de 2009

Perdão


"O perdão é um processo mental ou espiritual de cessar o sentimento de ressentimento ou raiva contra outra pessoa, decorrente de uma ofensa percebida, diferença ou erro, ou cessar a exigência de castigo ou restituição (…) O perdão é o esquecimento completo e absoluto das ofensas, vem do coração, é sincero, generoso e não fere o amor próprio do ofensor. Não impõe condições humilhantes tampouco é motivado por orgulho ou ostentação..."

Fonte: Wikipedia

"Esquecimento completo e absoluto das ofensas…" Sabem aquela sensação que todos temos quando vivemos a nossa vida rodeados de algumas certezas absolutas e de repente, acontece algo que nos faz questionar aquilo em que acreditávamos?
Foi o que eu senti ao ler esta definição de perdão… aliás, senti-me a personificação do filme "Quem tramou Roger Rabbit"… ou numa versão adaptada "Quem tramou Sylvie Pereira" ;-)
É que com esta definição, a Wikipedia vem simplesmente riscar da minha lista pessoal de virtudes a importante capacidade de perdoar!
Consigo, sem dúvida, ultrapassar o ressentimento, consigo aceitar sem reservas um pedido de desculpas, consigo inclusive dar um abraço sentido à pessoa que me fez mal, mostrando (em alguns casos) que valorizo demasiado a sua presença na minha vida para guardar rancor, mas esquecer a ofensa? A menos que me façam uma lobotomia, como esquecer algo que já vivi e que obviamente, foi marcante, uma vez que justificou um perdão (ou o que quer que lhe deva agora chamar?)? Como banir da memória algo que mexeu comigo?
Aliás, esta definição pressupõe que o esquecimento depende da nossa vontade quando, na verdade, todos vivemos momentos de desagrado, aparentemente insignificantes, que relevamos, que até julgamos esquecidos e não achamos importante mencionar na altura. Mas, curiosamente, após uma série de pequeninas ofensas igual a essa, a memória encarrega-se de nos lembrar a reincidência da ofensa e tudo ganha uma nova proporção que, essa sim, irá exigir um pedido de desculpa da outra pessoa ou uma mudança de atitude, já que afecta o nosso bem-estar.
Que namorado, companheiro ou marido não se queixa dessa faculdade extraordinária que nós as mulheres temos de ir desenterrar episódios do passado para reforçarmos uma acusação ou uma manifestação actual de desagrado ou mágoa? Quer isso dizer que nenhuma mulher consegue realmente perdoar? Não, rapazes, … apenas quer dizer que interiorizamos de forma diferente aquilo que nos acontece e, quando necessário, a nossa memória encarrega-se de lembrar a quem precisa, aquilo que gostamos ou não gostamos que nos façam.

Atrevo-me, por isso, a contestar esta definição de perdão da Wikipedia...atrevo-me a dizer que o esquecimento nada tem a ver a capacidade de perdoar; se nos esquecêssemos completamente das ofensas, estaríamos sempre expostos e permeáveis a renovadas ofensas. Não conseguiríamos pôr um ponto final numa sequência de abusos, por exemplo, pois dependeríamos unicamente da vontade da outra pessoa para não reviver essa experiência.
Haveria até uma espécie de consentimento e passividade da nossa parte em relação ao mal que nos fazem. Não é essa a atitude do masoquista ou das pessoas que têm uma postura vitimista e que aceitam todo o mal que lhes acontece sem se rebelarem, sem nunca reclamar?
Perdoar sim, quanto a esquecer…esqueçam! :-P