segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A insustentável leveza do ser, Milan Kundera


"Tomas pensava consigo próprio que ir para a cama com uma mulher e dormir com ela são duas paixões não só diferentes como quase contraditórias. O amor não se manifesta através do desejo de fazer amor (desejo que se aplica a um número incontável de mulheres), mas através do desejo de partilhar o sono (desejo que só se sente por uma única mulher)."

Em 1995, li A insustentável leveza do ser de Milan Kundera e lembro-me de, na altura, ter sentido que algumas passagens do livro podiam ter sido escritas por mim de tanto que me identificava com o conteúdo dessas passagens. Chéché como eu ando, obviamente que não me lembrava de mais nada, nem da história, nem das personagens, apenas dessa impressão que o livro me deixou. Foi o único livro, até hoje, onde deixei apontamentos a lápis e sublinhei partes do texto, pois confesso que trato os livros como algo sagrado e os rabiscos para mim equivalem a profanação...Manias, o que hei de fazer?!
Hoje, fui buscar o livro à estante e espreitei as minhas notas...deixo aqui uma das passagens que, na sabedoria dos meus 23 anos, me pareceu importante sublinhar...ehehe...

4 comentários:

myguiltyself disse...

Agora só falta alguém escrever a versão que se aplica às mulheres... Nem que fosse para todas as mulheres se insurgirem a dizer que "somos todas diferentes; não se pode generalizar; os homens é que são todos iguais, as mulheres não."

Anónimo disse...

Excelente livro.

Anónimo disse...

"Er must sein" não era? E havia uma Sophia correcto? Nem sei bem mas não tenho tempo agora para ir ver mas não quis deixear de postar... Mas irei responder com tempo que o assunto é sério...

Anónimo disse...

Sylvie, hoje andei a ver o teu espaço e ainda me ri, descobri que também sublinhaste a insustentável leveza do ser, eu fartei-me de sublinhar qd li!!!
Achei muito engraçado:-)
Beijitos para ti da Arlinda