sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Grande Entrevista com António Feio


Parte da entrevista

Desde pequena que adoro teatro. Algumas recordações da minha infância em França incluem os serões de Sexta-feira passados frente ao ecrã da televisão, a assistir a peças de teatro que começavam sempre da mesma forma, de cortinas vermelhas fechadas com o som das pancadinhas do teatro.
Quando me mudei para Lisboa, há cerca de 10 anos, passei a poder ir ao teatro, o que é realmente uma experiência muito, muito boa.
Lembrei-me disto a propósito da Grande Entrevista de ontem com António Feio, porque ele e José Pedro Gomes são as minhas figuras de referência no teatro português. O humor deles e o amor incondicional pelo teatro resultam sempre em algo de extraordinário, por isso estou sempre atenta aos novos projectos em que estão envolvidos.
O Villaret tem sido, desde há muitos anos, o meu ponto de encontro com eles, o espaço onde me posso rir e pensar com eles, e sair de lá a amar e respeitar o teatro, como eles pedem que aconteça.
Quando soube que o António Feio estava doente, fiquei bastante triste e cheguei a sonhar com ele. Pouco tempo antes, tinha sido o José Pedro Gomes a pregar-nos um susto.
Espero que o António recupere e que continue a abrilhantar os palcos da vida e do teatro por muitos e muitos anos para quem sabe, um dia, poder vir a fazer também parte das lembranças da Rita no teatro.

Foi uma Grande Entrevista com um Grande homem. Fez-me pensar que a vida e as pessoas em geral têm sempre algo de bom para nos dar ou ensinar.

2 comentários:

YellowMcGregor disse...

Confesso que na eterna "guerra" cinema/teatro me deixei apaixonar pelo primeiro. No entanto, aquela magia sedutora de uma ida a uma sala de espectáculo - com as luzes a esvaírem-se e a cortina a abrir - já só a conseguimos (re)encontrar quando vamos assistir a uma representação ao vivo (como me irritam tanto a coca-cola e as pipocas das salas de cinema...).
E assim aconteceu na minha última deslocação ao Casino de Lisboa para ver A Verdadeira Treta... Aí, a magia durou durante todo o espectáculo!
Obrigada António, obrigada José, um muito obrigado aos Antónios e aos Josés que ainda enchem, com muita "carolice", os palcos portugueses cheios de magia.
Um bem haja :-)

Leo disse...

Amiga, nunca aqui apareço, mas de vez em quando tenho de dar o ar da minha graça.. quando puderes vê a Grande Entrevista com o António Lobo Antunes (http://ww1.rtp.pt/blogs/programas/grande_entrevista/?k=Grande-Entrevista-com-Antonio-Lobo-Antunes.rtp&post=4111), de uma beleza e humildade comoventes... Outro homem Lindo aqui como o António Feio (que de feio só tem o nome!). Beijoooosssssssss